Para tudo o que vamos fazer na vida, é necessário ter um propósito, um objetivo, seja no planejamento de uma viagem de férias, seja na compra de um automóvel, enfim, qualquer que seja o investimento a ser feito. Você já deve ter pensado nisso, não é mesmo?
E com a escolha da profissão e pensar em que carreira seguir não deve ser diferente! Mas por quê?
Vamos pensar, primeiramente, em alguns aspectos. Repare no significado de vocação. Há muito mais do que o sentido simplório que a gente pensa. Veja:
Segundo o dicionário Aurélio, VOCAÇÃO, do latim vocacione, significa: “1. Ato de chamar. 2. Escolha, chamamento, predestinação. 3. Tendência, disposição, pendor. 4. Talento, aptidão.”
Já parou para refletir minimamente sobre o significado dessa palavra, e ainda, sobre as que compõem o seu sentido, principalmente quando pensamos em talento e aptidão?
Escolher a profissão é um projeto de vida! Quando falamos em reflexão, chamado, disposição… Você se sente disposto a buscar um propósito para a sua vida?
Se a resposta for negativa, pode começar a refletir, porque até mesmo no processo de orientação profissional é importante pensar na função ou na carreira para a qual você acredita que é atraído. Trata-se de algo que te permite, ou te realiza, pela e na capacidade de criar, no sentido de uma realização pessoal plena, natural e espontânea. Isso significa que toda pessoa pode ser criativa em alguma coisa, para alguma coisa.
A existência de necessidades, interesses, valores, aspirações e crenças por si só não assegura comportamentos motivados, ações coerentes. Porém, para que haja uma ação alinhada com as fontes de motivação, é necessário que haja uma meta, isto é, um objetivo, um propósito, um incentivo.
A motivação é uma força psicológica que atua no presente para energizar e dirigir o comportamento de uma pessoa, a fim de atingir uma meta, um objetivo. E, no caso da orientação profissional, a fonte de motivação é uma necessidade básica, um interesse, um valor ou objetivo de vida, uma aspiração. E a meta é concretizar o sonho dos principais valores ou objetivos de vida. E, nesse caso, o incentivo é um curso, uma profissão, uma carreira que lhe possibilitará atingir uma meta.
Na rotina do trabalho, se não houver motivação, haverá muito desgaste pessoal e profissional. Isso acontece como consequência de escolhas malfeitas, sem planejamento, sem autoconhecimento. É o caso de muitos jovens que optam por ingressar em uma faculdade puramente porque foram aprovados em determinado curso, porque foi mais fácil passar ou não puderam escolher. Em contrapartida, se esqueceram de que a jornada maior ainda estava por vir: a graduação. Estudar insatisfeito com o curso, nesse caso, acaba se tornando uma frustração! E pior ainda: formar-se e trabalhar naquilo que não gosta não é ter qualidade de vida, tampouco felicidade nela.
É importante refletir. Quando se gosta do que faz, é possível construir uma carreira de sucesso, mas antes é necessário estabelecer uma meta, um objetivo. E esse deve ser um exercício diário. Comece, então, a se perguntar:
Se você não está seguro das respostas que deu para as questões acima, talvez você ainda não tenha explorado o autoconhecimento ou ainda não estabeleceu suas metas, seus objetivos e precisa se sentir mais tranquilo para definir sua profissão.
A escolha da profissão, muitas vezes, requer orientação. Para alguns, esse processo é mais tranquilo, ocorre mais naturalmente, mas não significa que você seja obrigado a saber primeiro do que todo mundo a profissão que você quer seguir, simplesmente porque o Ensino Médio está chegando ao fim.
Pensa nas suas escolhas, no seu propósito, não no dos outros! Se precisar de ajuda, recorra a uma orientação profissional. Primeiramente, trace seus objetivos, defina seu propósito. Assim, as suas chances de vencer e ter satisfação na vida serão muito maiores. E você será muito mais feliz com as suas escolhas!